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Analice Nicolau
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Em livro “Destravando seu Futuro”, Simone Arrojo mostra constelação familiar pode iluminar a consciência e levar à evolução

Debruçando-se sobre os conceitos das novas formas de enxergarmos a nossa realidade interna consciente e inconsciente, a facilitadora e docente em Constelação Familiar destaca que a compreensão, aceitação e superação do histórico familiar são fundamentais para desemaranhar-se de problemas de saúde, financeiros e afetivos

Analice Nicolau

10/06/2025 9h00

Atualizada 09/06/2025 18h10

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Simone Arrojo sempre buscou respostas mais amplas para os acontecimentos da sua vida, porém em dado momento, tudo começou a desmoronar: síndrome do pânico, perdas financeiras e traições. Desesperada e em busca de soluções foi atrás de respostas espirituais. Experimentou várias correntes, obtendo a ajuda que necessitava na constelação familiar, método que descortina dinâmicas e conexões em desordem nos relacionamentos muitas vezes ligados à segredos familiares, pessoas excluídas, desordem na hierarquia e falta de equilíbrios de troca. No caso de Simone, tinha a ver com um bisavô e uma série de dificuldades enfrentadas por ele que guardavam semelhança com alguns fatos de sua vida. “Entender isso foi libertador para mim, pois tudo se conectou”, diz.

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Simone Arrojo é consteladora e autora do livro: “Destravando seu Futuro”

Impulsionada pela paz de espírito e iluminação alcançadas, Simone resolveu se aprofundar na teoria e prática da abordagem terapêutica, tornando-se uma facilitadora e docente em constelação familiar. A fim de propagar a mensagem contida nos ensinamentos da abordagem terapêutica, escreveu o livro “Destravando seu Futuro”, que será publicado, em breve, pela Editora Gente. Na obra, a autora objetiva guiar o caminho do leitor para que possa ele mesmo alcançar a plenitude de sua existência.

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Nas páginas do livro ensina como desemaranhar o destino a partir da consciência plena; explica as ordens do amor e qual é o lugar de pertencimento de cada uma; propõe o estado de agradecimento constante a partir do reconhecimento da história dos familiares; e aborda o equilíbrio, experiência individual, crescimento, força, sintonia e ação, afirmando que eles am pela compreensão de que devemos sempre estar a serviço de algo maior para que possamos chegar à vida que queremos ter.

Como destaque, no primeiro capítulo do livro, a facilitadora em constelação familiar apresenta temas comuns que levam a uma desordem universal, que, por conseguinte, afetam a vida das pessoas de diversas maneiras. Entre eles estão: ficar preso ao ado ou à família; colocar-se sempre como vítima da situação, vivendo em um eterno estado de sofrimento; não saber fechar ciclos.

Problemas apresentados, Simone parte, no segundo capítulo, para demonstrar como solucioná-los, a fim de que o indivíduo se aposse do verdadeiro eu, para elevar sua consciência e mudar sua jornada. Entre as chaves para iluminar a conscientização estão: a autorresponsabilidade; um olhar mais atento para os pontos cegos da existência; evitar julgamentos, enxergando a dor do outro e buscando soluções amorosas e criativas para a vida; e colocar-se a serviço da humanidade em direção à felicidade.

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Simone resolveu se aprofundar na teoria e prática da abordagem terapêutica, tornando-se uma facilitadora e docente em constelação familiar

O capítulo três aborda o processo de despertar do eu real, aquele que se aparta do ego e conecta-se com o todo espiritual. Segundo a facilitadora, a fim de chegar a este objetivo, o primeiro o é tornar prático todo conhecimento e sabedoria obtidos através da consciência dessas leis que atuam na nossa vida, sabendo ou não, querendo ou não, gostando ou não, elas estão atuando. Percebermos o porquê atraímos determinadas situações e mudarmos nossa rota a partir de dentro. O mundo lá fora, só muda quando mudamos dentro. O despertar para o eu real também está relacionado a postura interna de sair do estado de vítima impotente, para cocriador da sua própria realidade. Ações fundamentais para o crescimento e para a evolução.

“Fomos feitos para viver bem e felizes, independentemente do que nos aconteça. Precisamos respeitar a ordem e a hierarquia, e assim diremos ‘sim’ a tudo o que universo tem de bom para nós”, escreve Simone. No capítulo 4, ela se debruça sobre as ordens que regem a vida, de acordo com a os Conceitos da Constelação Familiar. Aborda, então, as ordens do amor, que são: 1 – pertencimento (todos têm o direito de pertencer, ninguém pode ser excluído do sistema familiar independentemente de quais sejam as situações ou os problemas envolvidos; 2 – hierarquia (os que vieram antes têm precedência sobre os que vieram depois); 3 – equilíbrio de troca (em todas as relações deve-se dar e receber na mesma proporção).

O desequilíbrio em qualquer dessas ordens pode levar a um emaranhamento da vida, sobre o qual a autora trata no capítulo cinco da obra. Ela explica que nos preceitos da constelação familiar, o amor e a dor são os sentimentos primários dos quais derivam todos os outros. Segundo a facilitadora, entra-se em um processo de emaranhamento quando diante de acontecimentos (ruins ou bons) atenta-se somente para sentimentos secundários, como mágoa, raiva, indiferença, o que leva a comportamentos caracterizados por vitimismo, pré-julgamento e crítica exacerbada. A saída desse emaranhamento a pelo reconhecimento que a dor e o amor estão por trás de tudo que acontece. “É preciso olhar para esses cenários com consciência para crescer e aprender dentro da realidade da vida”, afirma.

No capítulo cinco, Simone mostra ainda como é possível desemaranhar-se em aspectos fundamentais da vida: saúde e finanças. Já no capítulo seis, volta-se aos relacionamentos familiares e afetivos. No quesito relações entre pais e filhos, as desordens podem assumir diversas formas, como, por exemplo: filhos que não querem amadurecer porque, em geral, receberam demais dos pais e perderam a própria força para ter suas próprias conquistas. No quesito relações afetivas, a consteladora aborda temas que costumam causar desordens, tais como: reeducação de parceiros; nascimento e perda de filhos; relacionamentos anteriores, agressões etc.

Tendo em vista o papel fundamental que as relações familiares (adas e presentes) ocupam na constelação familiar, a autora discorre no sétimo capítulo sobre ritos de agem, que marcam a transição da dependência do indivíduo com relação a seus pais para a independência. “Para evoluirmos, precisamos aceitar, agradecer e nos despedir de quem nos criou, sem nunca deixar de honrá-los, para sempre estar em ordem com o sistema familiar”, explica. O capítulo é dedicado, assim, às relações entre pais e filhos a partir de ambas as perspectivas, abordando os problemas que precisam ser superados.

Dando sequência ao tema da evolução, Simone trata no oitavo capítulo acerca da necessidade de as pessoas quebrarem hábitos, crenças e padrões de conforto. Disserta então sobre duas consciências da história familiar: a boa consciência, que significa ser fiel ao sistema familiar, para evitar exclusão e sofrimento; e a má consciência, que representa a transgressão das regras, mesmo correndo o risco de perder o sentimento de pertencimento desse sistema. Conforme a consteladora, a má consciência é imprescindível para a evolução, mas não costuma vir sem culpa. Para se livrar desse sentimento, é preciso responsabilizar-se pelos próprios atos, e conscientizar-se de que cada um segue seu próprio caminho e que isso não significa falta de amor e respeito à família.

O nono capítulo é voltado às tecnologias espirituais que, segundo a facilitadora, são um “conjunto de ferramentas, práticas, metodologias e sistemas que tem como objetivo facilitar a expansão da consciência, promover o autoconhecimento e cultivar uma conexão mais profunda com o divino e o Universo”. De acordo com Simone, somente através da expansão da consciência é possível alcançar o eu real e se conectar com algo maior de si mesmo, meta do tratamento promovido pela constelação familiar. Ao todo, são apresentadas 10 tecnologias espirituais, entre as quais a própria constelação familiar; a cabala; o mapa astral védico; a medicina germânica; florais, acupuntura e medicinas antigas; e o reiki.

Expandir a consciência é aprender a fluir com o Universo. Mas às vezes, diz a consteladora, fica-se preso no estado egóico, identificado e apegado com o ado e estagna-se. No capítulo 10 da obra, a escritora apresenta e discorre a respeito de algumas técnicas e conceitos que, se praticados e estudados com afinco, podem fazer com que com que a vida flua mais livremente. São eles: meditação e respiração consciente; yoga; glândula pineal; eneagrama; chakras; e vibração.

No 11º e último capítulo, Simone reitera que para viver de modo plenamente consciente com base na intuição, é preciso deixar de viver pelo ego. Para fazer isso, é preciso “brilhar e deixar os outros brilharem, atuar em rede de apoio, com o coração puro de intenção”. Segundo a autora, a graça da vida só se torna possível quando se alcança a maturidade emocional, que, por sua vez, só ocorre “quando você acolhe, abraça a sua sombra, seus medos, aprende a aprender com tudo o que acontece sem mais se identificar com o drama”. Ao final, pede ao leitor que a partir de agora não faça mais nada pelo ego, apenas pelo eu real e pela consciência.  “Você não precisa de nada nem ninguém para evoluir. Você é a própria fonte de evolução” conclui.

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