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Palmeiras devolve em dobro: um sábado de surras no Corinthians, no feminino e no masculino

Duas semanas depois de perder o título do Paulistão, o Palmeiras faz Corinthians provar do próprio veneno em dose dupla

Marcondes Brito

12/04/2025 20h27

piquerez

Reprodução

Se o inferno são os outros, neste sábado os outros atenderam pelo nome de Sociedade Esportiva Palmeiras. Foi um sábado diabólico — no melhor estilo “vingança é um prato que se come frio, com uniforme verde” — para o torcedor palmeirense e um calvário para o lado corintiano. Em duas doses, no masculino e no feminino, o Corinthians experimentou o amargor do que pareceu uma vingança meticulosamente planejada desde 27 de março, data da fatídica final do Paulistão.

Naquele dia, há apenas 16 dias, o Palmeiras — então tricampeão estadual — perdeu um título que já considerava meio caminho andado. Favoritíssimo, tomou uma rasteira em pleno Allianz Parque e viu o Corinthians, quase como intruso de festa, erguer a taça. A crise bateu à porta, bateram em Abel Ferreira, bateram no elenco, bateram até na sombra do Dudu. O Verdão balançou. Mas não caiu. Só esperou o momento certo para devolver a pancada.

E esse momento veio em alto estilo. No Brasileirão Feminino, na abertura da tarde, as Palestrinas foram buscar uma virada épica para cima das Corinthianas: 2 a 1, no apagar das luzes, num jogo que parecia mais roteiro de novela mexicana do que partida de futebol. Quem desligou a TV aos 40 do segundo tempo achando que era mais um triunfo do “melhor time do Brasil” feminino, errou feio, errou rude.

Poucas horas depois, foi a vez dos homens entrarem em campo. Arena Barueri, sol caindo, temperatura perfeita para… vingança servida em prato principal. E o que se viu foi um Palmeiras firme, agressivo, e — por que não? — vingativo. Venceu o Corinthians por 2 a 0, com gols de Piquerez e Martinez, num daqueles jogos em que até o silêncio dos adversários soa como música.

A tal “crise” do Palmeiras, então, virou pó. Ou melhor: virou combustível. Para bater, com gosto, em quem ousou rir do seu tropeço no Paulistão. O Corinthians, que há duas semanas gargalhava e fazia piadinha, agora sentiu na pele o que é sair de campo engolido não uma, mas duas vezes, no mesmo dia.

Sábado de Aleluia? Que nada. Sábado de vingança palmeirense. E, para o Corinthians, um sábado de ressaca moral daquelas que nem Gatorade salva.

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