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Bem Estar

EMS anuncia que lançará em agosto as primeiras canetas brasileiras para obesidade e diabetes

De aplicação diária, a liraglutida é um análogo do GLP-1, hormônio produzido no intestino que atua no controle dos níveis de glicose no sangue e nos mecanismos de saciedade

Redação Jornal de Brasília

10/06/2025 19h22

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Foto: Reprodução

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

O laboratório brasileiro EMS anunciou que planeja lançar em agosto as primeiras versões nacionais de medicamentos injetáveis à base de liraglutida: as canetas Olire, para obesidade, e Lirux, utilizado no tratamento de diabetes tipo 2.

De aplicação diária, a liraglutida é um análogo do GLP-1, hormônio produzido no intestino que atua no controle dos níveis de glicose no sangue e nos mecanismos de saciedade. É o mesmo princípio ativo usado nos medicamentos Victoza e Saxenda, da Novo Nordisk.

A autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) foi dada em dezembro. Os medicamentos estão sendo produzidos na fábrica da EMS em Hortolândia (SP), que desenvolverá desde a matéria-prima até o produto final em solo nacional. De acordo com a farmacêutica, as canetas serão vendidas por valores de 10% a 20% menor que os dos fármacos já disponíveis no mercado.

A diferença entre os dois medicamentos será a dosagem. Enquanto a dose máxima do Olire, indicado para obesidade, será de 3 mg ao dia, o Lirux, para diabetes tipo 2, alcançará 1,8 mg.
O Olire é indicado para adultos e adolescentes a partir de 12 anos com obesidade ou adultos com sobrepeso portadores de outras doenças relacionadas, como diabetes, pré-diabetes, dislipidemia e hipertensão arterial. Já o Lirux é indicado para pacientes adultos, adolescentes e crianças acima de 10 anos de idade com diabetes mellitus tipo 2.

A aplicação é subcutânea e pode ser feita no abdômen, na coxa ou no braço, a qualquer hora do dia, independentemente das refeições. O laboratório, contudo, recomenda que as aplicações sejam feitas sempre no mesmo horário.

A EMS tem a expectativa de produzir até 200 mil canetas até o final deste ano, e 500 mil em um ano.

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