Menu
Na Hora H!

Quadrilha especializada em roubo a bancos é presa após arrombar sete agências em seis estados

O grupo é acusado de arrombar, ao menos, sete bancos nos estados do Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Maranhão

João Victor Rodrigues

05/06/2025 11h35

Foto: reprodução

Cinco integrantes de uma quadrilha especializada em furtos a agências bancárias foram presos durante a Operação Serra Sede, deflagrada pela Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O grupo é acusado de arrombar, ao menos, sete bancos nos estados do Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Maranhão, com um prejuízo estimado em mais de R$ 2 milhões.

As prisões ocorreram no último 15 de maio, nos estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, mas os detalhes da operação foram divulgados apenas nesta quarta-feira (4/6).

Foram detidos: Ricardo Moreira Gomes, de 34 anos; Maikon Ferraz Gonçalves, 35; Paulo Cezar Teotônio da Silva, 39; Leonardo Costa de Souza, 39; e Rondinelli Batista Antônio, 39 anos. Eles vão responder por crimes de furto qualificado, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Segundo as investigações, a quadrilha atuava de forma organizada e criteriosa. Eles escolhiam as agências, estudavam a estrutura e executavam os furtos principalmente em finais de semana ou feriados, quando não havia expediente bancário e o movimento era reduzido.

O grupo tinha como principal alvo agências do Sicoob (Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil). Em uma ação na cidade da Serra, na Grande Vitória (ES), os criminosos conseguiram roubar R$ 500 mil. Na ocasião, para dificultar a investigação, eles desligaram a energia elétrica do imóvel, desativando câmeras de segurança e alarmes.

A quadrilha também tentou invadir uma agência em Vila Velha (ES), mas a ação foi frustrada após o sistema de energia ser restabelecido antes do esperado.

Apesar das prisões, a polícia não conseguiu localizar o dinheiro roubado, levantando a suspeita de que os valores tenham sido ocultados ou lavados.

A investigação, que começou em fevereiro, continua para identificar outros possíveis integrantes e rastrear os recursos obtidos com os crimes.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado